Notícias
A intensificação e moralização da “war on drugs”, que facilmente associamos aos anos 80 nos Estados Unidos, produziu efeitos nefastos que perduram até aos dias de hoje. Portugal nem sempre esteve à margem desta "guerra" conseguindo, após várias tentativas, apostar numa das mais avançadas políticas de descriminalização e dissuasão de consumo a nível mundial. No entanto e, em pleno 2021, o vocábulo, no plural, “drogas” parece ainda carregar uma carga simbólica negativa. Num artigo de opinião para o Observador, Miguel Carvalho Marques, Associado do Departamento de Tecnologias, Media e Telecomunicações, fala sobre a fiscalização apertada da ASAE junto dos agentes económicos que comercializam produtos sob o desígnio de CBD, apesar da regulamentação da União Europeia permitir a comercialização de bens alimentares com um valor baixo de THC.
"Resta saber se a War on Drugs Lusitana está para continuar ou se a ASAE, finalmente, encarará tais produtos como estes o devem ser – mais um resultado da inovação alimentar ao serviço do consumidor", sublinha Miguel Carvalho Marques.
- Ler na Íntegra
- Observador