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A integração acelerada da Inteligência Artificial (IA) nos processos empresariais está a transformar não só modelos de negócio, mas também o enquadramento jurídico das organizações. Num artigo publicado na IT Insight, Martim Bouza Serrano, Sócio da área de Tecnologias, Media e Telecomunicações da CCA Law Firm, sublinha que “o erro mais comum continua a ser a falta de antecipação e preparação das empresas para as constantes alterações legislativas”, apontando para a necessidade de uma abordagem estratégica e preventiva.
Segundo o advogado, a tendência para encarar a regulamentação “como um conjunto de requisitos burocráticos” é um risco grave, já que as mudanças legais acompanham a evolução tecnológica a um ritmo sem precedentes. “Estamos a assistir a uma revisão profunda de contratos tecnológicos, sobretudo nas cláusulas de responsabilidade, confidencialidade, propriedade de dados e outputs gerados”, reforça Martim Bouza Serrano.
Estas alterações exigem das empresas maior rigor na definição de processos e na gestão de riscos, garantindo conformidade e transparência num cenário em que a IA se torna cada vez mais central para a competitividade.
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