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2021-04-16
Maria Barbosa fala sobre o teletrabalho em tempos de pandemia

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A pandemia veio acelerar a prestação de teletrabalho e em várias áreas de atividade estima-se inclusive que os trabalhadores não irão regressar a um modelo de trabalho presencial, passando a intercalar o teletrabalho com o trabalho in loco. Porém, a separação entre a informação pessoal e a profissional armazenada nos aparelhos eletrónicos passou a ser um verdadeiro desafio. Num artigo de opinião para a revista IT Channel, Maria Barbosa, Coordenadora do Departamento de Laboral da CCA, fala sobre as atuais dificuldades em compartimentar a vida pessoal e a profissional, e os riscos de violação de informação confidencial do empregador e da violação da reserva da intimidade da vida privada do trabalhador.

"Atualmente, a mesa de refeições ou a secretária de telescola confundem-se com o local de trabalho e a chamada de ZOOM entre familiares é intercalada entre reuniões de trabalho. Assim, a utilização de instrumentos corporativos disponibilizados ao trabalhador ou de instrumentos pessoais disponibilizados pelo trabalhador para efeitos de teletrabalho fundem-se numa complicada teia, em que os riscos de violação de informação confidencial do empregador e da violação da reserva da intimidade da vida privada do trabalhador se adensam", sublinha Maria Barbosa.

A necessidade de proteção dos segredos de negócio num mundo digital à distância, transformou-se num verdadeiro pesadelo para o empregador e,  por sua vez, a preocupação de proteger a informação pessoal que guarda e utiliza no dispositivo, passou a ser premente para o trabalhador. A Coordenadora de Laboral afirma, por isso, que "é urgente encontrar soluções tecnológicas simples e acessíveis a todos, que permitam ao empregador e ao trabalhador garantir a confidencialidade de informação obtida em teletrabalho".