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Os desafios colocados pela crise pandémica podem estender-se a diversas questões sociais, nomeadamente à igualdade de género e à forma como a COVID-19 afetou, pessoal e profissionalmente, ambos os sexos. Em declarações à Advocatus, Tânia de Almeida Ferreira, Sócia do Departamento de Fiscal da CCA, partilha a sua opinião sobre os efeitos da pandemia na paridade de géneros.
"Ambos os sexos estão afetados pelo isolamento, pelas limitações de viver dentro de quatro paredes, de dar resposta a solicitações de familiares, de amigos, de trabalho. A pandemia quanto muito agravou diferenças e tensões que, num contexto familiar, já lá estavam. Mas não as criou", afirma Tânia de Almeida Ferreira.
Sobre a pandemia no contexto profissional, a Sócia da CCA explica que "pelo que me foi dado a conhecer junto de colegas de outros escritórios a pandemia não terá agravado o status quo na (des)igualdade de género. Onde ela já existia continuou a existir, onde não existia não se instalou".
No que respeita a importância da educação para uma sociedade mais igualitária, Tânia de Almeida Ferreira refere que "cabe-nos a nós educar os nossos filhos com sentido crítico, com respeito pelo próximo, a olhar para cabeça e coração, ensiná-los a pensar. Dar-lhes as ferramentas para que um dia, aquele em que serão eles a decidir o destino do mundo, olhem para conteúdo e não para forma".
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